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RESGATANDO NOSSA HISTÓRIA

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Desde os anos 60, os professores de Goiás já se organizavam em associação. A Associação dos Professores Primários (APP) cuidava da assistência social aos professores. Ao final da década, surge a Associação dos Professores do Ensino Médio (APEM).
Já na década de 70, APP e APEM unem-se criando o Centro de Professores de Goiás (CPG) que mantinha a linha assistencialista, com casa, funcionários, consultórios médicos e odontológicos e toda estrutura mantida pelo governo do Estado.
Em todo o País, os militares definiam a Política e a Economia – era o Regime Militar.
A direção do CPG, controlada pelo governo, contraiu enormes dívidas no comércio e começou a desviar os recursos recebidos.
Em 1977, insatisfeitos com a situação, o Conselho de Professores representantes do CPG, promoveu auditoria na entidade e, em função do resultado obtido, afastou a presidência. Com poder legal de destituição, esta Comissão administrou o CPG até convocar eleições diretas para compor a nova direção.
Em 1979, o presidente eleito, Niso Prego reuniu os professores Getúlio Dédio, Delúbio Soares, Osmar Magalhães, Ana Gomes e Maria Astéria, entre outros, para discutir os novos rumos do CPG.

A VIRADA

No final da década de 70, o início da abertura política dava os primeiros sinais do fim do regime militar. Era a época oportuna para a organização dos trabalhadores. Em todo o País, eclodiam greves – principalmente no ABC paulista.
O CPG começa a se organizar em todo o Estado (Tocantins ainda não havia sido criado). As lideranças visitavam todas as cidades, com recursos financeiros próprios ou a ajuda dos professores destas localidades, onde realizavam reuniões, organizando estes profissionais para reivindicarem melhores condições salariais e de trabalho, além da instituição efetiva da democracia...

A PRIMEIRA GREVE

A conscientização crescente da categoria deflagrou a primeira greve em Goiás, em 1979, e foi repreendida por cães, policiais e bombas.
Contudo, a mobilização comandada pelo CPG cresce e encoraja outras categorias a se organizarem. A luta pela anistia política teve a contribuição significativa dos professores de Goiás. O movimento de valorização do professor tem a simpatia e respeito de toda a sociedade.
Em 1982, o CPG e outras entidades representantes de servidores públicos e rurais criam a Comissão Pró-CUT em Goiás que conseguiu garantir na justiça, a readmissão de servidores públicos demitidos pelo “decretão” do primeiro governo de Iris Rezende.
Ampliar a organização dos trabalhadores sempre foi a grande meta do CPG e da Central Única dos Trabalhadores (CUT) – fundada em 1983.
Entre 82 e 88, o CPG conseguiu mobilizar os professores e conquistou o “Estatuto do Magistério do Município de Goiânia”, com eleição direta para diretor; o “Estatuto do Magistério Estadual”, garantindo piso salarial de quinze salários mínimos.
Em 1988, com a promulgação da Constituição Federal, os trabalhadores do serviço público garantem o direito de criar sindicatos (antes da Constituição/88 só podiam se organizar em associações). Com este avanço, os trabalhadores passam a ter sua identidade reconhecida legalmente e o governo é obrigado a negociar.

UM NOVO PASSO

Logo após a promulgação da Constituição Federal - em 05 de outubro de 1988 - os profissionais da Educação, até então organizados em associações, unificaram-se e criaram o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (SINTEGO) – em 27 de novembro de 1988. A entidade passou a representar: os supervisores educacionais congregados pela ASSUEGO, os orientadores educacionais representados pela AOEGO, além dos professores e funcionários administrativos educacionais representados pelo CPG.
O Sintego torna-se o maior sindicato dos Estado, tanto em número de filiados quanto em base de organização na capital e interior, além de ser a primeira entidade sindical de servidores públicos em Goiás.

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Sintego Regional Aparecida de Goiania